O MCTI, a FAPESP e o CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), no âmbito do Convênio de Cooperação Científica e Tecnológica entre FAPESP e MCTI, lançam a segunda chamada do edital CPA-IA que propõe-se a fomentar a criação de até 2 (dois) CENTROS DE PESQUISA EM ENGENHARIA (CPE) em Inteligência Artificial (IA) para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológica e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas com IA. Os CPEs serão contratados por um período de 5 anos renováveis por mais 5 anos, totalizando até 10 anos, de acordo com os resultados mensurados. O orçamento solicitado para cada CPE não superará R$ 1 milhão por ano para a FAPESP. Cada proponente deverá buscar um Instituição Parceira que deverá alocar recursos financeiros de no mínimo R$ 1 milhão por ano. É importante ressaltar que será um Centro sediado no Estado de São Paulo e um Centro sediado em outro estado do País, caso 2 propostas sejam aprovadas.

Os CPAs devem realizar pesquisas ousadas de excelência internacional em Inteligência Artificial. O CPA procura agregar pesquisadores em torno de questões de pesquisa fundamentais ou orientadas para aplicações para se transformar em um Centro de Classe Mundial em Pesquisa. As atividades dos Centros também devem contribuir substancialmente para a formação de recursos humanos qualificados em Inteligência Artificial para o país. Por outro lado, os objetivos vão além da realização de pesquisa internacionalmente competitiva e da formação de recursos humanos altamente qualificados. Para assegurar a apropriação dos resultados de pesquisa de um CPA pela sociedade, é necessário conectar diferentes atores e instituições: pesquisadores, estudantes, instituições de pesquisa, agências de fomento nacionais e internacionais, pequenas e grandes empresas, governo, imprensa e sociedade. Os CPAs precisam estabelecer uma estratégia clara para acelerar a convergência de esforços de pesquisa e sua apropriação pela sociedade. O modelo dos CPAs possui dois mecanismos para acelerar essa convergência: inovação e difusão. Um plano de estratégias para implementar esses mecanismos precisa ser formulado e apresentado.

Acredita-se que a IA seja uma tecnologia transformadora e que por meio dela seja possível gerar soluções ou sistemas disruptivos com potencial para: revolucionar como nós vivemos, interagimos, trabalhamos, aprendemos, evoluímos e nos comunicamos; propiciar benefícios socioeconômicos para a sociedade; melhorar qualidade de vida; alavancar a prosperidade econômica e resolver grandes problemas que não têm soluções hoje. IA está presente em diversas aplicações atuais (reconhecimento facial, varejo, robôs, análise de crédito, saúde, financeira, jurídica, indústria, entre outras) e estará presente em muitas outras aplicações em um futuro breve.

O complexo conjunto de atividades de cada Centro requer financiamento de médio e longo prazo e autonomia no uso de recursos, de acordo com o cronograma a ser estabelecido na Proposta, que possam ser mensurados anualmente por meio de entregáveis que atendam ao especificado nessa Chamada.

Espera-se que os CPAs em Inteligência Artificial: estimulem a pesquisa fundamental, aplicada e, por meio destas, a inovação; fortaleçam o desenvolvimento de produtos (técnicas, métodos, algoritmos, modelos matemáticos, hardware/firmware, software, sistemas); implementem uma estratégia clara para a formação de recursos humanos qualificados em Inteligência Artificial para o país; contribuam fortemente para a conexão entre ICTs, Governo e Empresas; forneçam a infraestrutura necessária para ampliação das redes de pesquisas; desenvolvam competências e capacitação tecnológica avançada e qualificada; enfim, contribuam para o crescimento econômico e o progresso social do País.

FONTE: FAPESP e MCTI.

 

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